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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

PROSA&POEMA


NO REINO DO AMOR

- Que fazes acordada a esta hora da noite?
- Oh, Augustus! Esperava por ti. Fiquei sozinha e com medo. Onde andavas amado meu? Deixastes tua amada à mercê de aventureiros. Implorei a companhia da lua, para que sob tua iluminação tornasse-me gélida como a uma estátua. Muitos cavaleiros por aqui passaram e na admiração deixaram flores. Proteja-me, Augustus, tenho medo.
- Pobre querida perdoe a minha insanidade em abandoná-la por tanto tempo. Juro pela minha espada que este fato jamais se repetirá. Venha minha amada, nos meus braços receberás o calor necessário ao teu reviver de alegria. Aconchega-te em mim e dá-me teus lábios para que eu colha o néctar do meu amor e da minha eterna felicidade.
Então, Augustus, o amado e nobre cavaleiro, toma em teus braços a amada e recita a ela os mais lindos versos a falar de seu amor.

Ó amada minha,
Tesouro do meu luar...
Lua que eu adoro nova
Para amar-te na negritude da noite...
Vem o quarto crescente para nos esconder
Em imensas e fofas nuvens negras e assim adormecer.
E logo depois acordar-te cheia e radiante na sua infinita beleza, a encantar, a hipnotizar os pobres mortais.
Ó amada minha,
Tesouro do meu luar...
Nas lindas dunas brancas, testemunhas do meu amor,
Amar-te-ei...
Adorar-te-ei,
Até que minúsculos pardais venham saudar,
Com seus gorjeios inocentes,
Este amor que é recíproco entre mim e ti...
Eu te amo, ó amada minha!

E embriagado de amor, envolvido no mais terno sentimento, Augustus pousa seus lábios nos doces lábios da amada.



Choro essa dor da saudade
Sofro desse amor em vão
Vá embora tempestade
Deixa em paz meu coração


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